Esses dias atras a Ca compartilhou esse videozinho comigo do programa de humor Porta dos Fundos que falou sobre moda, houveram pessoas que acharam desrespeitoso com os árabes, lembrando que o uso da burca já está sendo proibido em vários países da Europa, mas eu achei que a critica está mais em relação com as mulheres com a moda do que com a religião, pois as roupas pretas servem como simbolismo de mostrar opiniões e valores.
E conclui que cada vez mais rápido, mais gente tem acesso à informação de moda e os blogs são parcialmente responsáveis por isso e isso causa uma uniformização mesmo. No fim das contas, podemos não usar burcas, mas estamos todas com o mesmo tipo de roupa e as mesmas referências na cabeça.
Se a democratização da informação de moda souber ser bem aproveitada, todo mundo pode sair ganhando nessa história. Claro que para que cada um tenha sua própria identidade é fundamental um pouco de estilo pessoal nessa receita do look perfeito. É sobre isso que devemos parar para pensar, sobre a construção da própria imagem, que pode acontecer sim com elementos comuns a demais guarda-roupas!
O consumo é ótimo e necessário, mas o estilo é bem mais bacana. E uma vez que encontramos o nosso, a necessidade do consumo excessivo vai embora, já que aprendemos a escolher somente aquilo que traduz nossa identidade. Quando a personalidade está alinhada com a imagem, o resultado é surpreendente: autoconfiança, segurança, adequação, pertencimento.
A busca pelo estilo próprio pode ser demorada, mas é um caminho prazeroso de ser percorrido. Comece a observar quais são suas referências, quem você considera como ícones de moda, em quem você se espelha. Existem alguns livros ótimos para quem quer orientações nessa área. Sugiro como leituras iniciais dois títulos deliciosos: “O Livro Negro do Estilo”, de Nina Garcia, e “A Parisiense”, de Inés de La Fressange. São ótimos para ajudar quem quer se conhecer melhor, e excelentes para reflexão sobre nossa própria identidade fashion.
E o que acham dessa reflexão?!
Beijos,
Lilly
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