Em tempos que as pessoas não desgrudam de seus celulares, aconteceu algo comigo em Setembro/2013, perdi...na verdade esqueci meu Iphone 4S no onibus de turismo (aqueles ônibus tipo londrino) e fiquei mega ultra preocupada, e apesar de ter o localizador de busca, para meu desespero e infelizmente o 3G da Tim não funcionava corretamente no estado do PR...e fiquei muito apreensiva pois lá tinha todos os meus contatos, minha agenda...minha vida lá...hahahaha mas que ótimo que havia feito um backup no Itunes, mas e depois como seria minha vida sem meu brinquedinho...hehehe foi horrível fiquei muito triste, além de ter perdido algo de valor material, perdi o que nunca imaginei que poderia ficar sem meu celular.
E nesta história depois de alguns dias, fiz uma reflexão de minha vida com o tal do celular, Smartphone, Iphone sei lá qual a palavra correta que vocês preferem...e nestes dias ouvi a voz linda do Espirito Santo falar comigo, que o meu celular os aplicativos que continham nele estavam virando meu "deus"...e fiquei pensando como pude me levar a tal forma..já acordava e dormia, almoçava e jantava vendo as atualizações...e assim perdi perdão para Deus por ter deixado uma coisa muito idiota ter tomado o lugar D'Ele.
Vocês provavelmente não discordarão, normalmente vivemos conectados (ah depois vou fazer outro post sobre a minha exclusão do perfil pessoal no Facebook) pois recebi muitas perguntas, dúvidas e até pessoas contras a esta minha decisão.
Quando estourou na mídia aquela notícia de que os Estados Unidos estavam monitorando outros países, quebrando o sigilo, Putin, o presidente da Rússia, estabeleceu uma medida de voltar a usar papeis e máquinas de escrever para redigir documentos do governo tamanho o risco dos digitais serem acessados. Isso nos mostra o quanto pode ser vulnerável um sistema mantido por computadores, bits e bytes.
Quando digitalizamos e eliminamos o arquivo físico, precisamos ter a certeza de que o novo suporte é confiável, se não queremos perder as informações. Há os que acreditam serem mais seguros, já que em caso de intempéries naturais, os dados estarão “nas nuvens”, termo amplamente utilizado nessa nova era digital.
A verdade é que estamos em uma transição e não sabemos no que vai dar. Será que todas as nossas atividades futuramente serão online? Ou será que romperemos com esse modo de vida e diremos “chega!” e tentaremos retornar ao que era antes? É certo também que estamos em um estágio muito avançado de dependência. Bancos, bibliotecas, sistemas de busca, instituições de ensino, música, filmes… todos utilizam a tecnologia digital.
Tem até um videozinho engraçado desta situação que se não fosse trágico seria cômico:
Temos que ter cuidado para não nos tornarmos escravos dessa tecnologia, pois “a mão que cura, é a mão que fere”. O bom senso é o melhor caminho para que saibamos usar com parcimônia tudo o que foi criado para facilitar nossas vidas. No momento em que deixamos de viver o presente e prejudicamos nossas relações interpessoais, é hora de rever se o excesso não está nos isolando em vez de aproximar-nos das pessoas queridas.
Deixarei para vocês um vídeo curto que assisti alguns dias atrás. Vale muito à pena assistir e refletir sobre o caso. Claro que ele nos mostra uma situação extrema, mas será mesmo que nunca fizemos isso com alguém? Confiram:
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Beijos,
Lilly
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